BR 230: de Cabedelo a Lábrea

Riachão do Bacamarte – Paraíba

Imagem de São Sebastião ao lado da Igreja Matriz, em Riachão do Bacamarte. (Foto: Landisvalth Lima)

Depois que saímos da região metropolitana de João Pessoa, debaixo de muita chuva, tivemos uma trégua do clima. As nuvens escuras deram lugar a tons mais claros e as possibilidades de gravar melhoraram. Estávamos chegando ao município de Riachão do Bacamarte. Nesta cidade, as duas pistas se distanciam e chegam a ficar distantes uma da outra por cerca de 1 km, mas ambas passam no perímetro urbano da cidade. A BR 230 segue em pista dupla até Campina Grande.

O futebol está inserido no lazer do povo de Riachão do Bacamarte. (Foto: Landisvalth Lima)

Riachão do Bacamarte é um município pequeno, de história recente.  A área do município é de 40,281 km², um dos menores em tamanho na Paraíba. Só há 9 municípios menores que Riachão do Bacamarte, dentre os 223 do estado paraibano. Neste pequeno espaço vivem 4.690 pessoas, segundo censo do IBGE 2022, o que permite uma densidade demográfica até alta, de 116,43 habitantes por km². Riachão do Bacamarte se limita com Serra Redonda, Ingá, Campina Grande e Massaranduba. Sua população estimada para 2024 é de 4.877 pessoas. O IDH municipal é de 0,553, mas os dados são ainda de 2010. A receita bruta municipal chegou a quase 50 milhões em 2024 e sua renda per capita é de algo perto dos 11 mil reais, dados ainda de 2021.

Várias ruas são asfaltadas em Riachão do Bacamarte. (Foto: Landisvalth Lima)

A história de Riachão do Bacamarte começa na primeira metade do século XIX, quando chega ao local um senhor chamado Manoel da Costa Travasso, que obteve permissão para explorar as terras, e então fixou residência. Manoel se dedicou à criação de gado e à agricultura. O pioneiro era religioso e resolveu erguer uma capela sob invocação de Nossa Senhora da Conceição e, em torno dessa, se desenvolveu o povoado. Em divisões territoriais datadas de 1936 a 1961, o então distrito de Riachão do Bacamarte figura no território do município de Ingá. O seu nome foi oficializado pelo decreto lei estadual nº 1010, de 30 de março de 1938. A emancipação só ocorreu pela estadual nº 5920, de 29 de abril de 1994, desmembrado de Ingá, constituído apenas do distrito sede. A instalação ocorreu em 1º de janeiro de 1997.

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Mas nem sempre Riachão do Bacamarte foi teve esse nome. Uma lei estadual nº 6224, de 10 de janeiro de 1996, tentou mudar o nome do município para Assis Chateaubriand. O nome não pegou. Pouco mais de um ano depois, a lei estadual nº 014, de 12 de maio de 1997, o município de Assis Chateaubriand volta a denominar-se Riachão do Bacamarte. A cidade é uma tranquilidade só e permite a resolução fácil dos seus problemas, pelo tamanho do município e pela civilidade do seu povo. A BR 230 é fundamental para sua economia e a proximidade com Campina Grande ajuda no escoamento de sua produção agrícola.

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