A fuga do ex-diretor da PRF
O ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, rompeu a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina e deixou o Brasil sem autorização judicial. Ele foi preso no Paraguai ao tentar embarcar para El Salvador.
Silvinei Vasques, condenado pelo STF a 24 anos e 6 meses de prisão por envolvimento em trama golpista, violou o equipamento de monitoramento em Santa Catarina. Após romper a tornozeleira, atravessou a fronteira e chegou ao Paraguai utilizando um passaporte paraguaio verdadeiro, mas incompatível com sua identidade. Silvinei foi detido nesta madrugada no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, quando tentava embarcar para El Salvador. A Polícia Federal brasileira acionou alertas nas fronteiras e comunicou a adidância policial no Paraguai, o que levou à sua captura.
O STF determinou pena para Silvinei de mais de 24 anos de prisão por participação em atos golpistas. A fuga sem autorização judicial e o uso de documento paraguaio configuram novas infrações. Ele está sob custódia das autoridades paraguaias e à disposição do Ministério Público local. A violação da tornozeleira e a tentativa de fuga podem agravar sua situação penal. O uso de passaporte paraguaio e a prisão em território estrangeiro envolvem cooperação internacional entre Brasil e Paraguai. O caso reforça o peso das condenações ligadas aos atos de 8 de janeiro e à atuação de ex-integrantes do governo Bolsonaro.
