Após 65 dias em greve, professores da Uneb voltam ao trabalho

Professores das universidades estaduais baianas encerraram a greve que já durava mais de dois meses. Foram 65 dias de paralisação das atividades. Em assembleia geral em Salvador, decidiram hoje a volta às atividades, agendadas para a próxima segunda-feira (17). Os professores aceitaram proposta do Governo da Bahia, inclusive com a instalação de uma mesa de negociação.
No documento, conforme o governo, ficaram pactuados, de forma consensual, que o executivo estadual, após o fim da greve, enviaria projeto de Lei com proposta de reestruturação do quadro de vagas da carreira de professor, com um total de até 900 promoções em todas as instituições de ensino. Recursos da ordem de R$ 36 milhões para que as quatro universidades apliquem em Investimentos, pagamento dos salários mediante reposição das aulas.
O governo queria que a greve acabasse até o dia 14 de junho agora, para que pudesse ser feito o pagamento integral do salário do mês de junho/2019, plano de reposição das aulas para pagamento dos meses de maio junto com o mês de julho e o restante em agosto. Além disso, será instalada uma nova mesa para negociação de outros pontos colocados pelas universidades, envolvendo as outras secretarias de Estado, a exemplo da Fazenda (Sefaz) e Administração (Saeb).
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) aguarda assinatura de um termo de acordo e fará nova reunião na sexta-feira (14). Uneb, Uefs e Uesb encerram o movimento paredista, mas permanece em estado de mobilização. Acontecendo algo fora do que foi acordado, a greve pode continuar. Os professores estavam em greve desde 9 de abril.