Artistas em pânico e comerciantes da Praça do Triângulo revoltados

Começou mais ou menos complicado o segundo mandato do prefeito Everaldo Iggor Oliveira. Pelo menos dois grupos de revoltados estão se corroendo pelos cantos, dizendo cobras e lagartos do administrador municipal. Um deles são os artista que participaram de diversas “lives” promovidas pela Lei Aldir Blanc. O objetivo da lei aprovada pelo Congresso Nacional era de aliviar a barra de artista que, pela obra e graça da pandemia, estavam a ver navios em terras deste Brasil a fora. Cada artista estava prestes a ganhar 420 reais por persona, mas a grana não saiu e os criativos do entretenimento estão à beira de um ataque de nervos. Uns chegam a pensar até em calote e outros se arrependem de ter sonhado um dia com a grana. Em contato com o secretário de finanças da Prefeitura Municipal de Poço Verde, Mário Almeida, ele explicou ao Contraprosa que a questão toda foi a falta de um cadastro no sistema bancário e a burocracia na troca dos novos titulares das contas. Alguns chegaram a receber na quarta-feira (13), mas o limite era de apenas 3 mil reais. Por fim, Mário informou que tudo já está quase resolvido e que todos serão pagos devidamente até esta sexta-feira (15). Antes tarde do que nunca.
O outro segmento que está arrancando os poucos cabelos que ainda tem são os comerciantes da praça do Triângulo. Um deles pelo menos já está recorrendo à Justiça. Trata-se do proprietário da Big Lanches, o conhecido Zé Cobra. Sua filha, Gleicielle, foi até a prefeitura solicitar o dito alvará e o secretário, Bruno Leonardo, inicialmente negou. Em seguida, ela foi informada que não poderia receber o documento porque haveria uma reforma na praça e que também haveria uma redução na quantidade de lojas comercias no local, passando de 4 para 2 unidades. O temor dos comerciantes é acontecer o que houve com o calçadão do mercado municipal, onde a obra ainda não foi feita. Outra coisa é a perseguição política que, segundo eles, é prática do atual prefeito. O temor é grande, mesmo se tratando de pessoas que estão ali há 30 anos. Questionado pelo Contraprosa, o secretário de finanças Mário Almeida disse que os alvarás estão prorrogados até 31 de janeiro e que, de fato, haverá uma reforma no local, mas disse não estar informado sobre redução do número de estabelecimentos comerciais. Vamos ver no que vai dar.