Contas rejeitadas de Sorria provocam discórdia
Apesar de o processo estar apenas no início, a convocação de uma sessão extraordinária para o início da análise das contas de 2018 do prefeito Manoel Missias, o Sorria, já está causando grande reação nas hostes do grupo encastelado no poder executivo. O secretário de esporte, cultura e lazer, Alan de Oliveira Santos, gravou áudio nas redes sociais afirmando que o processo é perseguição política e que seria fácil derrubar em futura decisão judicial. O secretário afirmou ainda que é um processo político e que foi feito na calada da noite, como se fosse possível. Desprezou inclusive a divulgação feita neste portal desde ontem. Pior de tudo é que o referido secretário convocou “a macacada” para estar hoje em frente à Câmara Municipal para reagir ao que ele chama de tentativa de impedir que o prefeito saia candidato. Esqueceu-se o titular da pasta da cultura que o grupo situacionista condenou a passeata feita em favor de Binho de Alfredo e agora convoca os partidários para fazer aglomeração em frente ao Legislativo Municipal.
Em resposta, o presidente da Câmara Municipal de Fátima, José Rodrigo Batista Santana, conhecido por Rodrigo de Lourival, gravou vídeo pedindo ao povo que evite aglomerações, que o processo está apenas no início e que segue o rito legal. Condenou a fala do secretário de esporte, cultura e lazer, a quem denominou de “secretariozinho” e mandou que ele se informasse melhor sobre as coisas. Também aproveitou para convocar as autoridades de segurança pública para impedir que o pior aconteça. Fato é que o processo político em Fátima está em alta temperatura e, mesmo que tudo seja feito de forma legal, haverá sempre alguém que se aproveitará para passar a ideia de perseguido. Antes de tudo é preciso entender que a Câmara Municipal de Fátima é a última instância de julgamento das contas do prefeito. Elas já vieram negativadas do TCM – Tribunal de Contas dos Municípios, órgão que pune prefeitos quando não há mais jeito algum a se fazer. Precisamos entender que o problema não está em quem julga, mas no julgado.