Overclean chega à 8ª fase com Félix e Elmar encrencados
A Operação Overclean investiga um esquema bilionário de desvio de emendas parlamentares, com foco em fraudes licitatórias e corrupção envolvendo prefeituras baianas. Os deputados federais Elmar Nascimento (União Brasil) e Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) foram citados nas investigações.
A Operação Overclean foi deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2024 e já está em sua oitava fase. Ela apura um esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares, fraudes em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro. O grupo investigado teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão por meio de contratos fraudulentos e obras superfaturadas.
A Bahia é um dos focos principais da operação. As investigações apontam que recursos de emendas parlamentares foram direcionados a prefeituras baianas por meio de convênios com empresas ligadas a políticos e empresários locais. Os deputados federais baianos Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) estão seriamente envolvidos.
Na quarta fase da operação, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento de prefeitos baianos ligados a um esquema de desvio de emendas supostamente articulado por Félix Mendonça Júnior. Os municípios de Ibipitanga, Boquira e Paratinga foram citados. O deputado Elmar Nascimento foi alvo da operação na quinta fase. Familiares, ex-assessores e empresários ligados ao deputado foram investigados. A PF apura o uso irregular de emendas parlamentares repassadas por ele para municípios baianos.
Os desdobramentos mais recentes da Operação Overclean revelam uma intensificação das investigações sobre o uso irregular de emendas parlamentares na Bahia, com foco em contratos superfaturados e empresas de fachada. Agora em outubro, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi (TO). O objetivo foi aprofundar as investigações sobre o desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares e convênios com prefeituras baianas.
Já foram identificadas empresas de fachada que recebiam recursos públicos e repassavam parte dos valores a agentes políticos e servidores públicos envolvidos no esquema. Estamos falando de movimentação financeira de cerca de R$ 1,4 bilhão, com contratos superfaturados e obras que não foram concluídas ou sequer iniciadas. A PF identificou lavagem de dinheiro por meio da compra de imóveis e veículos de luxo, além de transferências bancárias entre empresas e pessoas físicas ligadas ao grupo.
A pergunta pertinente é: Será que os prefeitos e deputados envolvidos disputarão mandatos e serão agraciados pelo voto popular?

Referente a pergunta: a maioria absoluta do eleitorado não enxergam os delitos cometidos pelos políticos, o eleitor avalia da seguinte maneira: eles roubam mas faz!
É por aí. Valeu, Macedo.